O sábado é algo tão único, tão especial, que é difícil achar um jeito original para falar dele.
Existe manhã melhor do que a de sábado? Mesmo que você acorde à tarde, de ressaca, não existe manhã melhor que a de sábado - nem que seja para ser gasta dormindo. E se você acorda cedo, não existe manhã melhor para fazer exercício, ler o jornal, tomar aquele café, ou simplesmente não fazer nada.
Ah, o café de sábado também não tem igual. Com o radinho do lado então...coisa de louco. Até o gosto do pão fica melhor, mais puro. E a sensação de poder continuar sentado na mesa do café depois que acaba, sem preocupação com a hora...coisas que só o sábado proporciona.
Existe sensação melhor do que deitar na cama, sábado de manhã ou à tarde, e colocar os pés para cima? Poucas, eu diria. E, para quem gosta de exercício, também não existe manhã melhor que a de sábado. Ou tarde. Ou noite. É um dia perfeito por si só.
Alguns dirão...mas...ah, e se chove? Pois não. E aquela sensação de ficar deitado embaixo do edredom, com a chuva batendo na janela, algo quente para beber, assistindo um filme velho e repetido na TV? Existe dia melhor para fazer isso do que sábado? E existe tarde melhor para ficar deitado, lendo um bom livro, sem preocupação com hora, tempo ou coisa qualquer?
Isso porque ainda não falei da noite de sábado. O dia de "todas as baladas", o dia onde surgem pessoas que nunca ninguém imaginou conhecer. O dia onde as pessoas se multiplicam na mesma proporção em que bares e vagas de carro parecem desaparecer. E que, de alguma forma, lembra a cena dos copos de cerveja em cima da mesa, das luzes de neon e a música da pista, do lanche às seis da manhã antes da volta para casa, com as primeiras luzes do domingo.
Sábado, o dia que lembra música, festa, agito. O dia que, por si só, já seria perfeito se fosse apenas a noite. Mas que, ainda bem, é muito mais do que isso.
E viva o sábado.
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