Tuesday, July 14, 2009

Pérolas do futebol

Algumas circulam há tempos pela Internet, outras eu mesmo adicionei. Nem todas tem autoria confirmada, mas certamente são muito divertidas. Aceito contribuições. =)

"Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG." (Mengálvio, ex-meia do Santos , em telegrama à família quando em excursão à Europa )

"Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana." (Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico)

"Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado." (Jardel, ex-atacante do Grêmio)

"As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe." (Dunga, em entrevista ao programa Terceiro Tempo)

"Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja." (Jardel, ex-atacante do Grêmio)

"O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom." (Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro)

"A partir de agora o meu coração só tem uma cor: rubro-negro." (Fabão, zagueiro, assim que chegou no Flamengo)

"Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol..." (Jardel, ex- jogador do Vasco e Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito)

"A bola foi indo, indo, indo... e iu!" (Nunes, jogador do Flamengo da década de 80 - ou Paulo Nunes, que atuou no Fla no início da década de 90)

"Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu." (Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 72)

"Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola." (Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo)

"No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias." (Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos )

"Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe." (Jardel, ex-atacante do Vasco, Grêmio e da Seleção)

"O meu clube estava à beira do precipício, mas tomou a decisão correta, deu um passo à frente."
(João Pinto, jogador do Benfica de Portugal)

"Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar." (Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano)

"Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático." (Vicente Matheus, eterno presidente do Corinthians)

"O difícil, como vocês sabem, não é fácil." (Vicente Matheus)

"Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão." (Vicente Matheus)

"O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável." (Vicente Matheus, ao recusar a oferta dos franceses)

"A moto vou guardar pra mim e o rádio vou dar pra minha avó." (Biro Biro, ex-jogador do Corinthians - ou Josimar, ex-lateral do Botafogo - ao ser perguntado por um repórter o que iria fazer com o Motorádio que ganhou como prêmio de melhor jogador de uma partida)

"Comigo ou sem migo meu time vai ganhar." (Fio Maravilha, ex-jogador do Flamengo)

"Apresento a vocês nosso novo atacante, o Lero Lero. Hein? É Biro Biro? Ah...Lero Lero, Biro Biro, é tudo a mesma coisa!" (Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians, ao apresentar o jogador Lero Lero, digo...)

"Quero dar as boas-vindas a nosso novo técnico, Paulo César Carcejano...Carcejani...Carcejana..." (Alberto Dualib, ex-presidente do Corinthians, tentando apresentar o treinador Paulo César "Carpegiani")

"Fingi que fui, não fui, mas acabei fondo." (Jairzinho, ex-atacante do Botafogo e da Seleção, explicando como deu um elástico em um adversário)

"Tô muito feliz de ter feito esse gol, muito agradecido por essa torcida, e quero mandar um abraço a todos porque hoje é dia das mãe..." (Desconhecido jogador do América comemorando vitória por 1 a 0, gol dele, no dia das mães)

"Clássico é clássico e vice-versa." (Jardel, ex-atacante do Grêmio, Vasco e Seleção)

“Jogador é o Didi, que joga como quem chupa laranja…” (Neném Prancha, ex-roupeiro do Botafogo, ex-técnico de futebol de praia e filósofo da bola)

"Jair Pereira vai sair. Acabei de receber uma telefonema dos Emigrados Árabes..." (Antigo dirigente do América, revelando a "Emigrada" do treinador)

Monday, July 13, 2009

Ela nem sabe...

Ah...ela é tão linda...tão meiga...tão bonita...

Mas nem sabe que eu existo.

Todos os dias passo por ela, a vejo. Paro, fico olhando, assim, meio como quem não quer nada, mas...pensa que adianta?
Que nada, ela continua lá, na dela, como se nada tivesse acontecido. Nem me nota, nem nada. Não fala, não diz, não responde, finge que não é com ela. Ah, como dói, apenas ficar olhando...

Ah, se eu tivesse uma chance de conversar com ela, dizer alguma coisa ou coisa nenhuma. Se ela pudesse me ler agora...ou me ver agora, quem sabe...eu diria tudo. Diria que foi uma coisa assim, de olhar e gamar, sabe?

Daquelas que a gente passa a vida toda rejeitando, e quando acontece, fica com cara de bobo. Do tipo de rir sozinho, de ficar feliz por motivo algum, e de se sentir motivado do nada, por coisa alguma.

Isto é, quando acontece, né? Por enquanto...continuo só olhando. Só vendo. Só sonhando.

E ela na dela, como se nada tivesse acontecido. Não vê, não fala, não responde, nada, finge que nem me vê.

Será que de perto ela é tão bonita quanto na foto?

Wednesday, July 01, 2009

A pergunta que não quer calar

A "onda" passou, de certa forma perdi o bonde da história, mas a pergunta ficou no ar.

Basta tocar no assunto que ela surge, assim, como quem não quer nada.
Lembra o enigma de Dom Casmurro, mas está mais para o mistério que envolve a morte de Quincas Berro D´Água, onde se supõe a verdade com base nos indícios, mas nada daquilo tem como ser provado. Bem ao contrário do enigma machadiano, tão perfeito (ou quase) que a dúvida permanece.

Afinal, Wilson Simonal mandou bater ou não em seu contador? E a essa pergunta se soma outra, menos dita: teria realmente o contador roubado o dinheiro do cantor?

A discussão se tornará eterna, visto que Simonal morreu e ninguém envolvido no episódio, exceto o próprio contador, apareceu para dar sua versão. E sem versões, há poucas chances de construir os fatos. Estaríamos sendo parciais demais, a um ponto de transformar em fato a visão de um lado da história.

Fato é que essa história gerou uma reação em cadeia que ninguém esperava, e que culminou com o esquecimento total e absoluto de Simonal, um raro talento musical, talvez o maior cantor brasileiro (autêntico) de todos os tempos.

Fica a pergunta no ar...para ser pensada, discutida, após um filme que deve ser visto por todos aqueles que apreciam música e cultura. A essa altura, já deve estar fora dos cinemas, mas...viva o DVD.

Afinal, Wilson Simonal traiu ou não?

Bem, não era bem essa a pergunta, mas...vocês entenderam.