Já chegou o Ano Novo,
Natal ficou pra trás!
E essa noite começa,
Um ano mais!
Um ano mais!
Um ano mais!
Que todos tenham,
Amor e paz!
Um ano mais!
Um ano mais!
Que todos tenham,
Amor e paz!
Para o ano que entra,
Eu só peço a paz!
Amor pra toda a gente,
E nada mais!
Um ano mais!
Um ano mais!
Que todos tenham,
Amor e paz!
Um ano mais!
Um ano mais!
Que todos tenham,
Amor e paz!
(Roberto Gomez Bolaños)
Pessoal, quero agradecer de coração a todos os leitores do blog, que comemorou seis anos de vida em outubro. Obrigado pela força e por estarem sempre comigo, este espaço não existiria sem vocês. Feliz Ano Novo a todos, e nos vemos em 2011!
Friday, December 31, 2010
Tuesday, December 07, 2010
As luzes da cidade
As luzes sempre me fascinaram. Desde pequeno, desde garoto, tenho paixão por luzes. Desde as lâmpadas das ruas, passando pelas inesquecíveis iluminações de Natal e pelo reflexo das lâmpadas na água da Lagoa e nas paredes dos túneis, até, por fim, as mais belas e fascinantes das luzes, aquelas "luzes da cidade", acesas ao longe, nos prédios, ruas e avenidas, um monte, assim, umas sobre, e do lado, e perto das outras, formando um mosaico brilhante que é suficiente para me deixar em êxtase.
Mas há um espetáculo de luzes que consegue mesmo superar o mosaico luminoso da cidade ao longe: é vê-las mais de longe, do alto, quando o avião começa a descer depois que a noite já caiu. E que me desculpem todas as belas cidades do mundo, mas, nesse ponto, o Rio de Janeiro, com suas curvas e paisagens, é insuperável.
O sinal para isso vem quando o avião dá um pequeno solavanco, indicando que está perdendo altura; então começa a fazer curvas leves, para lá e para cá, à medida que começa a descer. Abrindo a janelinha, é possível perceber a cidade lá embaixo, se aproximando.
O avião então costuma continuar fazendo curvas, descendo mais e mais; agora já é possível observar com mais clareza os primeiros morros, as primeiras avenidas, ruas, e os carros passando lá embaixo; chega a ser divertido brincar, tentando, pelas luzes, pelo formato dos morros e prédios, advinhar por quais locais da cidade estamos passando.
E lá estão elas, belas, brilhantes, completas: luzes por todos os lados, em casas, prédios, avenidas, ruas, carros; formando mosaicos, amontoados, formas distintas, mostrando e identificando cada parte da cidade, cada local, cada bairro, cada edifício, cada favela; e com o avião mais baixo, os mosaicos ficam mais claros, permitindo identificar melhor os locais. Mas saber quais são, ah, ainda é um exercício de advinhação...
Até o momento em que as curvas ficam mais claras, e o avião está tão baixo que só o que se vê é uma determinada parte da cidade; é a sensação clara que estamos descendo. Fim do espetáculo, mas início do retorno à cidade, abençoado, sempre, pelo êxtase luminoso.
Eu realmente adoro luzes.
Mas há um espetáculo de luzes que consegue mesmo superar o mosaico luminoso da cidade ao longe: é vê-las mais de longe, do alto, quando o avião começa a descer depois que a noite já caiu. E que me desculpem todas as belas cidades do mundo, mas, nesse ponto, o Rio de Janeiro, com suas curvas e paisagens, é insuperável.
O sinal para isso vem quando o avião dá um pequeno solavanco, indicando que está perdendo altura; então começa a fazer curvas leves, para lá e para cá, à medida que começa a descer. Abrindo a janelinha, é possível perceber a cidade lá embaixo, se aproximando.
O avião então costuma continuar fazendo curvas, descendo mais e mais; agora já é possível observar com mais clareza os primeiros morros, as primeiras avenidas, ruas, e os carros passando lá embaixo; chega a ser divertido brincar, tentando, pelas luzes, pelo formato dos morros e prédios, advinhar por quais locais da cidade estamos passando.
E lá estão elas, belas, brilhantes, completas: luzes por todos os lados, em casas, prédios, avenidas, ruas, carros; formando mosaicos, amontoados, formas distintas, mostrando e identificando cada parte da cidade, cada local, cada bairro, cada edifício, cada favela; e com o avião mais baixo, os mosaicos ficam mais claros, permitindo identificar melhor os locais. Mas saber quais são, ah, ainda é um exercício de advinhação...
Até o momento em que as curvas ficam mais claras, e o avião está tão baixo que só o que se vê é uma determinada parte da cidade; é a sensação clara que estamos descendo. Fim do espetáculo, mas início do retorno à cidade, abençoado, sempre, pelo êxtase luminoso.
Eu realmente adoro luzes.
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