Por um instante, achei que tivesse encontrado.
Não, foi mais do que um instante. Foram vários. Lá estava, firme e forte. Exatamente como o imaginado. Do jeito que já se sabia que era. Assim, puro e simples.
O momento era aquele. Conhecer, conviver, ver, sentir, e quem sabe, procurar entender. Mas, mas do que isso, aceitar. A parte mais fácil, e, talvez, a mais difícil. Parte que exige tempo, paciência, calma, tranquilidade.
Tempo sempre existe, a gente arruma. Mas paciência, calma e tranquilidade faltaram. E, no instante seguinte, quando olhei para o lado, já não estava mais lá.
Para onde teria ido? Fugiu, sumiu ou simplesmente se foi? Não sei, ninguém sabe. É o tipo de coisa que não adianta sair perguntando por aí. É o tipo de coisa que cada um encontra por si. E, quando perde, precisa procurar sozinho até encontrar de novo.
Hora de recomeçar a busca. Busca incessante, que talvez não termine nunca. Mas que talvez sejam a causa e a razão de tudo em si mesmas.
Sabe aquela história de que são as perguntas que movem o mundo, em vez das respostas? É, pois é...
E, como naquele outro texto, saio por aí, quase como louco, buscando, procurando, observando, quem sabe, talvez na procura que não acabe nunca.
Talvez naquela que termine quando eu menos esperar.
Afinal, eu devo estar por aí, bem mais próximo do que eu mesmo imagino...
No comments:
Post a Comment